terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Pelos! Pelos por toda parte!

Depois de muito tempo sem postar, o post de hoje fala sobre um dos maiores problemas (talvez o maior) de quem tem cachorro em apartamento. PELOS! Nessa postagem contarei algumas coisas que descobri que ajudam bastante a conter a queda de pelos dos nossos "filhos", além de compartilhar algumas experiências que possam ajudar, precaver e alertar a quem quer criar um Labrador, ou outro cão, em um apartamento.
Tenham em mente antes de terem um cachorro que a partir do momento que ele entrar em sua casa, você terá que se preocupar com mais uma coisa para limpar, os pelos pela casa.


Você poderá encontrar pelos por qualquer lugar, quando digo qualquer lugar, SIM é QUALQUER lugar. Se você não está apto para passar por isso, é melhor desistir aqui de ter um cachorro em seu apartamento... Pois a rotina de limpeza é intensa! Hoje em dia, consigo contornar melhor a situação, mas o tempo gasto limpando é bem grande, pois não tenho uma pessoa que trabalhe em minha casa para me ajudar com a limpeza, faço tudo sozinha.
Muitos me perguntam: "Caramba, Leticia, como você consegue trabalhar em 3 escolas, fazer uma segunda faculdade, ter alunos particulares, fazer o serviço doméstico e ainda ter um labrador?" Honestamente, nem eu sei como dou conta, mas enfim... Vamos ao post de hoje!
Logo quando Lola era um pequeno bebê, ela  tinha um pelo muito fininho e logo houve uma mudança de pelos intensa. A da pelagem de bebê, para "bebê maiorzinho". Confesso que eu me assustei. Me assustei muito. Era pelo que não acabava mais. Me vi aspirando a casa de manhã, de tarde e de noite. De manhã, quando acordava antes de ir trabalhar, à tarde no horário de almoço, e  à noite quando voltava do "trabalho parte 2". Sério. O único tempo que tinha para fazer algo era gasto aspirando a casa. Pois bem, logo após essa pequena troca de pelos, Tudo voltou ao normal, os pelos continuavam a cair mas de forma muito amena.
Mal sabia eu que esse episódio se assemelhava com algo muito pior que estava por vir.... a tão temida muda sazonal de pelos!!! A muda é um período em que o cachorro troca de pelos. A troca ocorre de uma pelagem que seja adequada ao calor, ou ao frio. Quando a Lola entrou na muda de verdade, que ocorreu quando entramos no meio da primavera, aí sim eu me DESESPEREI. Era de fato, muito pelo no chão e por todos os lados. Essa muda sazonal, dura em média uns 25 dias, e esteja preparado pra aspirar MUITO a casa. Essa daí não tem muito jeito de evitar, os cachorros trocam a pelagem de inverno, para uma pelagem muito mais fina e curta, a de verão. Em média, os cachorros têm duas mudas ao ano, mas o que pude observar com a Lola, é que ela só tem essa muda de verão, ou seja, no inverno, pensei que teria novamente uma "enchente" de pelos de verão em minha casa, mas o que observei é que ela reteve os pelos. Eles não caíram, mas cresceram pelos muito mais grossos e um pouco mais longos. Logo, não tive problemas com essa muda de inverno.
Conversando com algumas pessoas que possuem cachorros em apartamento descobri que dar cenoura crua a eles todos os dias, melhora a queda de pelos. E não é que é verdade?  Dou uma cenoura crua dia sim, dia não e a Lola AMA! Não pode ver uma cenoura que já abana o rabinho!
Hoje em dia, meu problema com pelos só acontece quando Lola está na muda, pois tenho que retomar a rotina de aspirar a casa 3x ao dia. Ao longo do ano, a cenoura crua "segura" a queda de pelos dela.
Muitos já me disseram que pode ser da ração, claro, com certeza, mas sempre dei à Lola somente ração Super Premium e vi que pessoas que não dão, têm o mesmo problema com queda de pelos. Pude observar que essa queda constante, é um padrão da raça, e é claro que se você ministrar uma ração de baixa qualidade, a queda de pelos será maior devido a falta de nutrientes no organismo do cão.
Quero deixar claro que quando digo "queda de pelos" não digo que os pelos caem e há falhas na pelagem, pois se isso acontecer, algo de errado pode estar acontecendo com seu cão, e é melhor visitar o veterinário.
Aí vão algumas dicas finais para esse assunto tão "problemático":

* Invista em um bom aspirador de pó. Acredite, vassouras não dão conta do problema.
*Escove seu cão. Uma boa escovada elimina os pelos mortos e evita que eles caiam por aí. Aumento a frequência das escovadas durante a muda, já é uma ajudinha...
* Dê uma cenoura crua, bem lavadinha com uma certa frequência. A cenoura crua, por experiência própria, fortalece os pelos do cão, fazendo com que caiam com menos frequência.
*Dê uma boa ração ao seu cãozinho. Com uma ração rica em nutrientes, de preferência uma que seja Super Premium, os pelos de seu cão com certeza não cairão tanto.


Espero que tenha ajudado. :)
Lambeijocas da Lola


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Destruição

Lola ainda bebê mordiscando a fruteira

Ah.... Um labrador e a destruição que o acompanha!


Quando filhote, e às vezes também na vida adulta, a destruição e o labrador são amigos inseparáveis.
No post de hoje irei relatar como superei a fase da destruição com um milagroso "anti-mordeduras".

Quando Lola ainda era pequenina, por causa da troca dos dentes, e adorava morder a tudo e também a todos. Definitivamente, os brinquedos não eram suficientes pra ela. Todas as brincadeiras envolviam mordidas nas mãos, pés, calcanhares, dedos e é claro, os objetos da casa também não escaparam dessa fase.

Os favoritos de Lola: os pés das cadeiras!

Em posts anteriores,  disse que seria  interessante tirar férias no período em que o cachorro estiver se adaptando, mas se você tirar férias no período de adaptação, possivelmente suas férias terão acabado quando o período da destruição chegar. Nesse caso, só lhe digo terá que ter muita paciência e amor com o bichinho. Claro, que se você tiver mais pessoas na casa, será mais fácil passar por essa fase crítica na criação do cãozinho.




Lascas do armário e o "buraco" na parede da área de serviço
Lola só destruía as coisas enquanto eu dormia ou estava no trabalho, o que impedia de pegá-la no flagra. A destruição era total na cozinha e na área  de serviço! Pés da mesa da cozinha e das cadeiras, pedacinhos e lascas enormes dos armários da cozinha e da área, e até um buraco na parede da área de serviço Lola conseguiu fazer.

Para evitar que Lola mordesse e destruísse mais, comecei a procurar na internet produtos que poderia passar nos armários para evitar as mordeduras de Lola. Bem, vamos lá, sobre os produtos e seus resultados:




1- Inibidor de lambeduras e mordeduras: O produto afirma ser extremamente amargo, fazendo com que o cão não lamba ataduras e, também, evita que morda e destrua móveis da casa.
Efeito com a Lola: Lambia que se acabava. Ela A-D-O-R-O-U! Parece até que era um docinho, de tanto que ela ficava feliz quando eu passava aquilo nos móveis de casa. Portanto, reprovado para sua função.

2 - Educador: Mais um produto que afirma repelir o cão dos ambientes em que o produto for vaporizado.
Efeito com a Lola: No primeiro dia, quando passei o spray nas paredes e móveis, pensei até que faria efeito, pois a Lola realmente não chegava mais perto dos móveis para morder, mas já no terceiro dia, tudo voltou como era antes. Mais um reprovado.

3 - Pimenta: Precisa nem explicar a função, só cheiro, diziam os mais sábios, poderia repelir qualquer cachorro.
Resultado com a Lola: Amou mais do que o "inibidor de lambeduras". Até hoje quando coloco pimenta na comida Lola fica "caçando" o cheiro da pimenta. Reprovado.

Um pedacinho do armário que se foi
4 - Um belo dia, quando eu já estava já desistindo e aceitando o fato que Lola iria destruir minha casa toda, eu tive uma bela ideia: Wasabi!!Coloquei um pouco de Wasabi (também conhecida como raiz forte. É aquela pastinha verde, muito comum na culinária japonesa) por todos os cantos da casa. A primeira reação da Lola curiosa foi, é claro, ver o que era aquela coisinha verde pelos pés de mesa e para a minha surpresa, ela não se interessou!!!!  :D  Eu não poderia ter ficado mais feliz com essa descoberta! Desde então, Lola nunca mais destruiu nada da casa (exceto pelos sapatos que começou logo depois da instauração da ditadura do Wasabi).

Essa dica é valiosa para quem não quer ter a casa destruída pelos cachorros, sejam eles labradores ou não. Eu usei Wasabi em forma de pomada e passei sempre por todo canto que Lola mais gostava de mordiscar. Mas já percebi que há uma certa validade, eu tenho que repassar o Wasabi a cada 2 meses. Os pés de mesa e das cadeiras, Lola nunca mais mordeu, mas volta e meia eu vejo uns pedacinhos de cimento pelo chão onde ela cavou o buraco. Quando percebo que ela já está se aventurando no buraco de novo, eu passo Wasabi e lá se vai o problema.
Buraco feito pela Lola com uma "pitada" de Wasabi

Bom, comigo foi a única coisa que resolveu, espero que essa dica sirva para vocês também.

Esse post também serve de alerta para quando pensamos em ter um cachorro, também temos que pensar que tudo isso pode acontecer! Problemas virão e temos que contorná-los com paciência e carinho. O filhote deve ser educado e guiado a não repetir esses comportamentos. Muitas vezes, os donos pensam que ter um cachorro é sempre só alegria e, e comportamentos destrutivos como esses, fazem com que muitos abandonem animais. hoje em dia, Lola não destrói mais a casa, mas tudo isso é fruto de um processo e de muita paciência. Seja MUITO consciente na hora de ter um animal.


Aí vai uma foto recente da Lola com 1 ano e 1 mês :)







domingo, 11 de maio de 2014

Asma, alergias e... cachorro?


Desde criança sempre fui muito alérgica e com a imunidade bem baixa. Tinha (tenho) asma crônica, sou alérgica à poeira, tinta, cheiros fortes, mofo, fungo, remédios, produtos de limpeza, pelos e animais. Sim, pelos e animais.
Sempre que ia na casa de amigas que tinham animais de estimação voltava sempre espirrando e com a garganta, ouvido e olhos coçando. Era um horror! Fora a asma que por vez ou outra resolvia atacar.

Quando os meus cachorros chegaram, os que moram no Espírito Santo, notei que além de todos os espirros e crises de asma, também surgiam bolinhas (rash cutâneo) que coçavam bastante, toda vez que meus cachorros me lambiam e brincavam comigo. Nossa, que complicação, não é? Pois bem, isso nunca me fez desgostar e/ou evitar animais. Pelo contrário,  sempre quis superar isso.

Demorei um pouco até realmente decidir em ter um cachorro no meu apartamento principalmente pelas minhas alergias. Eu vivia com medo, cheia de "se": "E se eu tiver asma todos os dias?", "E se eu tiver rash cutâneo sempre?", "E se eu tiver que viver sempre com antialérgicos?". Pois bem, meus amigos, vou relatar o que aconteceu comigo, não sei, e nem acredito, que isso seja válido para todos os alérgicos ou asmáticos, mas as minhas crises alérgicas, desde a chegada da Lola diminuíram consideravelmente.

A princípio, quando Lola era bebê o rash cutâneo aparecia, mas logo desaparecia quando lavava com sabão e água corrente. Progressivamente as bolinhas foram deixando de aparecer e, lentamente, as crises de asma foram ficando casa vez mais escassas a ponto de eu só ter que usar o meu remédio 1 vez a cada 10 dias (!!!). As erupções cutâneas cessaram de vez e a minha imunidade melhorou muito.

Falando sobre a imunidade, era incrível eu não pegar pelo menos um resfriado, ou crises de sinusite, amidalite, faringite (e outras "ites" da vida) em 1 único mês. Pois é, meus caros amigos, baterei o meu recorde de doenças. Estou há exatamente 1 ano sem ter doença alguma. Ataques de asma ocasionalmente ocorrem,  mas aparecem é claro, com muito menos frequência de antes.

Alguns falam que é loucura da minha cabeça, mas existem muitos artigos e pesquisas que afirmam que animais de estimação podem  aumentar a imunidade de seres humanos. Após a chegada da Lola eu não tenho nenhuma dúvida disso. Talvez seja pela felicidade que ela me traz ou pelo fato de ter um cachorro em casa e ser exposta a agentes que me causam alergia e tenho sempre que produzir anticorpos para isso... Bom, não sei! Não sou médica para afirmar nada disso, mas posso constatar que não fiquei doente, nem resfriada, gripada e não tive nenhuma "ite" sequer em 1 ano , lembrando que a Lola chegou há 11 meses em minha casa. :)

Existem artigos que falam sobre como animais de estimação podem melhorar a saúde dos donos. Selecionei dois que valem a pena serem lidos.

 Crianças expostas a cães adoecem menos
5 maneiras de que animais de estimação melhoram sua saúde (Em inglês)

É notável que a Lola melhorou muito minha saúde e qualidade. Sem dúvida alguma, ela faz com que a casa fique sempre cheia de alegria, além de  muitos brinquedos espalhados pelo chão hehehehe.


Lambeijocas da Lola ;p



quarta-feira, 30 de abril de 2014

Regras do novo lar - Xixi e cocô no lugar certo! (parte II)

Desculpem-me pela ausência!
O calendário escolar está uma loucura por causa da Copa do Mundo e, como sou professora, tenho que tentar não atrasar nenhum conteúdo. Agora com provas já corrigidas e matéria em dia, posso retornar ao blog. ;)

Como prometido, a segunda parte do post sobre "Xixi e cocô no lugar certo!"
Antes da Lola chegar em casa, comprei um daqueles famosos"banheiros" para cachorro. Que nada mais é do que uma bandeja plástica com uma tela plástica furadinha em cima. A promessa do tal banheiro é fazer com que o cachorro se alivie e o xixi escorra pela tela plástica ficando a urina somente na parte de baixo da tela. Parece ser ótimo, não? Claaaaro! Mas para a Lola não deu muito certo.

Banheiro pra cachorro funciona?

Logo no comecinho, nas primeiras semanas de Lola em casa, tentei fazer com que ela fizesse xixi no banheirinho mas para ela, o banheiro era sinônimo de cama. Tentei por  1 semana treiná-la ali, mas definitivamente não deu certo. Resolvi, então focar nas folhas de jornal, embora a ideia do "banheiro" não me saía da cabeça. Estava obstinada a treiná-la ali num futuro próximo.

Quando  Lola começou a  procurar sozinha o jornal  para se aliviar, tentei incluir o "banheiro" de novo. O treinamento consistiu em algumas etapas:
1) Tentei colocar o banheiro em cima de várias folhas de jornal no local que ela fazia xixi. Dentro do banheiro, na bandeja, coloquei algumas folhas de jornal com o cheiro da urina dela. Não funcionou. Lola começou a fazer xixi em volta do "banheiro" na parte em que havia o jornal apenas.
2) Tentei retirar as folhas de jornal em volta do"banheiro" e colocar jornal em cima da tela plástica. Não deu certo. Lola começou a tirar as folhas de jornal de cima da tela, rasgá-las e fazer xixi em cima do papel picado.
3) Minha última tentativa. Tentei camuflar o  banheiro com várias folhas de jornal por cima da tela plástica e também nas laterais. E adivinhem só? Nada. Agora, além de comer e picar o papel para todos os lados, Lola mordia o "banheiro" carregava para  todos os cantos da casa achando que era um brinquedo. Ou será que ela tava me mostrando o descontentamento dela com aquilo? Bom, no final, ela só queria morder e arrastar o banheiro pra tudo quanto é lado. O que e fiz? Voltei para o bom e velho jornal. :)

Pode ser que pra muita gente o banheiro tenha funcionado. Não duvido! Mas talvez o fato da Lola ser grande, talvez tenha sido um motivo para o treinamento não ter dado certo.

Lola está prestes a completar 1 ano de idade e faz 99% das vezes xixi no lugar certo.
Digo 99% das vezes pois quando ela fica chateada comigo, como por exemplo, quando  prendo ela na cozinha/área quando tem visita, ou quando durmo mais do que o normal em um domingo de preguiça, dá-lhe xixi DO LADO do jornal. hehehehe
É claro que ela sabe onde fazer xixi, mas por que somente quando ela aparenta estar chateada faz do lado do jornal? Bom, deixo a resposta pra psicologia canina, ou pro Cesar Millan.


Fonte: http://psicologia-canina-animal.blogspot.com.br/

Lambeijocas da Lola pra vocês :p


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Regras do novo lar - Xixi e cocô no lugar certo! (parte I)

O grande problema da maioria dos donos de cachorros reside no fato da educação dentro e fora de casa.
O treinamento e a  educação começam assim que o cão chega em casa.


Xixi e cocô no lugar certo: Confesso que Lola não me deu muitos problemas em relação a isso. Quer dizer, fora o fato dela ter feito xixi no tapete da sala por umas 4 vezes.
 Cachorro em fase de treinamento: mãe de cachorro com olheiras monstruosas
Bem, vamos lá. Como treinar o cachorro para fazer xixi e cocô no lugar certo?

1) Tire férias quando o cachorro chegar: Lembra quando mencionei em posts anteriores que era interessante tirar férias para acompanhar o primeiro mês do cachorro? Então,  se você quiser seu filhote fazendo suas necessidades somente no local desejado rapidamente, essa é a regra de ouro! Assim você poderá acompanhar por todo momento onde o cachorrinho vai e se ele fizer suas necessidades em algum local indesejado poderá repreendê-lo rapidamente!

2) Delimite espaços: Se você quiser que ele faça suas necessidades na área de serviço, delimite o espaço para ele (até ele saber exatamente onde ir quando quiser se aliviar) algo como a cozinha e área de serviço. Não deixe ele andar pela sala sem sua supervisão, afinal, neste período os cachorrinhos ainda não tem controle sobre suas necessidades e podem se aliviar em qualquer lugar!

3) Tente passar o máximo de tempo possível prestando atenção no filhote. Pode ter certeza que quando você se distrair o xixi aparecerá.

À direita o quartinho dos fundos todo forrado de jornal
4) Se você precisar se ausentar por um determinado tempo, deixe o cachorro em um local delimitado onde a chance dele fazer suas necessidades seja mínima

O Treinamento:
Coloque folhas de jornal por todo o ambiente onde o cachorro fará suas necessidades. Por exemplo, se quiser que o cachorro faça xixi e cocô em um cantinho na área de serviço, forre TODA  a área de serviço. O começo é um pouco mais trabalhoso, mas você verá que  todo esforço vale a pena.

Quando o cãozinho fizer xixi, coloque a folha de jornal molhada por baixo das folhas novas, isso fará com que ele reconheça o cheiro de se próprio xixi e queira fazer sempre ali, onde já fez.
De uma em uma semana vá  reduzindo  lentamente as folhas de jornal do local, até que fique na quantidade certa para o filhote, como exemplo 4 folhas abertas de jornal, no local que você deseja que ele faça xixi e cocô.
O cachorro, a princípio, não entenderá a distinção entre "local correto" e "local incorreto". Cabe a você ensiná-lo. Quando o cachorro fizer xixi em um local apropriado repreenda-lo imediatamente dizendo "NÃO!" bem forte. Veja bem, na precisa gritar, esbravejar e nem assustar o cachorro. Somente diga "NÃO!". E leve-o para o local com os jornais e diga: "Aqui" e aponte para o jornal e aguarde um pouco.
Pode parecer meio maluco e achamos que o cachorro não entenderá a gente, mas acredite em mim, a repetição desses atos faz com que o cachorro grave que não gostamos quando ele faz xixi e cocô em determinado lugar e que gostamos quando faz xixi e cocô no local que queremos. Não bata no cachorro e nem esfregue o focinho dele nas suas necessidades! Isso poderá traumatizar o seu cão!
É importante dizer que se o cachorro fizer, nem que seja um pouquinho, de xixi no jornal quando os levarmos até lá, devemos fazer muita festa, carinho, e se possível, dar um petisco para ele.
O ato de festejar quando o cachorro faz xixi no local correto é até mais importante do que repreendê-lo no local indesejado. Devemos utilizar o reforço positivo cada vez que o cachorro fizer alguma atitude que nos agrada. Os cachorros adoram agradar os donos e por isso é tão importante elogiarmos o ato positivo. O cachorro saberá que quando faz as necessidades no jornal estará nos agradando e por isso tentará cada vez mais fazer a necessidades por lá.

Fonte:http://tudosobrecachorros.com.br/adestramento
Importante I: Se você precisar se ausentar por um determinado tempo, deixe o cachorro em um local delimitado onde a chance dele fazer suas necessidades seja mínima, como por exemplo, na área de serviço forrada por jornal.
Importante II:  Limpe MUITO BEM os locais impróprios onde o cachorro fez xixi. A tendência é q
ue ele sempre faça necessidades onde sentir o cheiro onde já fez.

Importante III: Você perceberá lentamente um certo esforço do cãozinho para ir até o local dos jornais se aliviar, e isso é louvável! Comecei a perceber isso com a Lola com cerca de 1 mês de casa.
No começo, às vezes, o cão não conseguirá se segurar até o local dos jornais, mesmo sabendo que é lá onde ele deve se aliviar. É claro, que você deve repreendê-lo, mas não é o fim do mundo. Lembre-se que seu filhote está aprendendo e ele está tentando o seu melhor para lhe agradar.

No segundo post da série Xixi e cocô no lugar certo falarei sobre aqueles chamados "banheirinhos" de cachorro.

sexta-feira, 28 de março de 2014

O primeiro problema de saúde

O post de hoje se trata de uma experiência que tive e pretendo relatá-la. Não vou citar nomes, mas acredito que seja muito importante pra ficarmos de olhos abertos quando o assunto é a saúde do nosso animal de estimação.

O primeiro problema de saúde da Lola veio mais cedo do que eu imaginava.
Logo após a chegada da Lola em minha casa, umas 3 semanas depois, percebi um pequeno corrimento no paninho em que ela deitava. Era um corrimento com aspecto purulento mas não tinha nenhum cheiro de infecção, ou qualquer coisa parecida.  Lola estava normal, estava comendo normalmente, brincando como sempre... Enfim, nada de errado com seu comportamento, mas de qualquer jeito, entrei em pânico!

No sábado pela manhã liguei para uma clínica veterinária bem reconhecida do bairro onde moro, e entrei em contato com o veterinário de plantão. Este senhor me disse que eu deveria levá-la para a clínica imediatamente.
Tive receio de levar a  Lola ainda tão novinha à clínica veterinária, pois ela não tinha completado o esquema de vacinação. Até aquela data, ela só tinha tomado a primeira dose no Reanfer, canil de onde ela veio. Tive que levar a Lola no meu colo até a clínica veterinária, já que não devemos  expor o filhotinho a possíveis bactérias e/ou vírus antes de tomar as 3 doses da vacina.

Dica: Se for levar o cachorrinho a uma clínica veterinária, é sempre  bom sempre mencionar que o filhote ainda não possui todas as vacinas. Afinal, nunca se sabe se algum cachorro com alguma doença infecciosa acabou de consultar por lá, não é?

Quando cheguei lá fui muito bem tratada, o médico retirou um pouco do material do corrimento da Lola e observou. Observando, ele constatou  uma infecção e que Lola deveria tomar um antibiótico injetável e outro via oral por um determinado tempo.

Ok. Lola tomou a injeção com o antibiótico injetável e logo que cheguei em casa, tratei de comprar a medicação receitada pelo médico.
Ao final deste tratamento Lola não apresentava nenhuma melhora. Liguei para o médico que me atendeu e o mesmo recomendou um outro antibiótico. Fiquei bastante assustada quando li a bula, que dizia que não deveria ser ministrada para filhotes, principalmente filhotes de raças grandes, pois poderia desencadear sérios problemas de articulação. Liguei novamente para o médico relatando o que li na bula, e ele me assegurou que eu não deveria ficar assustada e deveria ministrar mesmo assim a medicação. Não discuti mais, já que ele havia estudo medicina veterinária  e não eu.

Ao final deste novo tratamento, mais uma vez, Lola não obteve melhoras. E eu ficando cada vez mais preocupada... 
Visitei o "Dr. Google", sei que não é o que devemos fazer, mas descobri que existe uma doença chamada "vaginite da cadela pré-púbere", onde os sintomas eram bem parecidos com os que Lola apresentava. E há um detalhe importante nisso: se Lola tivesse realmente essa vaginite, os sintomas desapareceriam com o crescimento da cadela.

Liguei para o veterinário e o mesmo falou que "poderia ser isso, sim", mas ele não tinha certeza. Olha, a partir daí comecei a ficar com um pé atrás (confesso que desde a bula já estava um pouco receosa). Ele falou que queria vê-la novamente. Quando ele a viu novamente, receitou um outro remédio, desta vez, eu deveria aplicá-la com um conta-gotas, na região do corrimento e aguardar, pois segundo ele, "deveria melhorar". Pois é, não melhorou.

Minha preocupação já estava nas alturas, e finalmente, o médico, resolveu fazer um exame de ultrassom.
Um dia, voltando do trabalho, reparei que havia uma nova clínica veterinária no meio bairro, que também oferecia serviços de pet shop. Eu como sou muito curiosa, entrei e comecei a conversar com uma moça que estava  lá atendendo. Após longos minutos de conversa,  ela me afirmou que era veterinária e proprietária da loja/clínica, era a chance que eu tinha de ter uma outra opinião sobre a saúde da Lola. Ela me disse que  uma coleta e análise do material seriam extremamente necessárias, para só assim, entrar com antibiótico. De fato, muito coerente, pois o antibiótico seria específico para o caso da Lola.

No dia seguinte seria o ultrassom. Lá, o médico que realizava o exame (para quem não sabe, quem realiza o exame do ultrassom também deve ser um médico veterinário) viu uma pequena inflamação na bexiga, mas nada que justificasse o corrimento da Lola. Quando ele olhou a região do corrimento, afirmou que o  era a tal vaginite da cadela pré-púbere.

Hum, então, se tinha uma leve inflamação e o corrimento era a tal vaginite, não deveriam receitar outro antibiótico, não é!?  Mas receitaram.
Assim que o veterinário que realizou o exame foi embora, o médico que me atendeu desde o começo dessa novela, receitou 2 novos antibióticos!!!! MAIS DOIS!!! Sendo que um já era um antigo que não surtiu efeito com a Lola.

Bom, saí da clínica com essa impressão do médico:


Assim que saí da clínica, fui à clínica da outra veterinária que (Seu nome é Ana Muniz)  coletou material da Lola e mandou para análise.
Resolvi ministrar os dois antibióticos na Lola por puro desencargo de consciência, mas hoje em dia eu não o faria nunca!!! Ela estava há praticamente 1 mês tomando antibiótico e tinha apenas 3 meses de vida!

Enfim, resumo da ópera? Quando chegou o resultado do exame, o corrimento da Lola não era NADA. Simplesmente uma alteração da própria flora vaginal dela, onde não a administração de antibiótico não era necessária. Era a tal "vaginite da cadela pré-púbere". E a Lola tomou antibiótico por 1 mês desnecessariamente.
Não preciso nem falar que essa moça virou a veterinária de hiper confiança da Lola, não é?
Quem quiser  e morar em Niterói, terei o maior prazer em dar o contato dela!

Dica: Antes mesmo de pegar um filhotinho, entre em contato com amigos já possuam bichinhos de estimação, pergunte sobre um veterinário de confiança. Ter um veterinário que saiba o histórico do filhote, saber de suas alergias e comportamentos é bem melhor que bater cabeça por aí atrás de um profissional de confiança.

Esse post também é dedicado para sempre que tivermos dúvida, procurar também outra opinião profissional. Não há problemas em consultar outros médicos também. Pesquise, se informe. Lola poderia ter tido algo bem sério tomando tanto antibiótico em tão pouco tempo.

Para finalizar, aí vai uma foto da época que a Lola teve esse probleminha de saúde.


Lambeijocas da Lola para todos!
:p

segunda-feira, 24 de março de 2014

A primeira semana

Como já havia dito no post anterior, eu tinha constantemente uma leve sensação de "não sei o que fazer" toda vez que Lola acordasse já que eu não sabia como reagir. A qualquer momento poderia vir um cocô ou um xixi pelo caminho, ou ela poderia morder alguma tomada, enfiar o focinho entre o sofá... Enfim, são mil e uma artes para um filhote de Labrador fazer! hehehehe

A primeira semana de Lola em casa foi o período mais complicado de adaptação, tanto pra ela, quanto pra mim.
Eu ia trabalhar sempre pensando em como ela estava, se ela estaria bem, se ela não faria algo que pudesse se machucar e eu não estaria em casa para socorrê-la. Preocupações de mãe. hehehehe
Lola dormindo com seu inseparável coelhinho de pelúcia

Anteriormente já havia dito que Lola ficava a maior parte do tempo dormindo, ela só acordava para comer, fazer xixi e cocô e brincar um pouquinho com um ursinho de pelúcia.

Dica:
Se você puder, deixe na ninhada do cachorrinho umas duas semanas antes de você ir apanhá-lo, um bichinho de pelúcia. Nele ficarão os cheiros da mãe e dos irmãozinhos, o filhotinho se sentirá mais seguro no novo lar e a adaptação do cachorro será melhor. ;) Lola não desgrudava desse coelhinho. Ele sobreviveu às mordidas de Lola até há 1 mês atrás!

A primeira noite:
Eu já havia comunicado a síndica (que é a minha vizinha de cima) que eu iria pegar um labrador. Aliás, deixei todos os vizinhos  que eu tenho contato por dentro da situação. Avisei que iria pegar um cachorro, e que provavelmente nos primeiros dias, os cãozinho iria chorar.
Na primeira noite, eu esperava que fosse um chororô só. Mas Lola só dormiu. Pensei: "Ah, então ela nem vai chorar mais amanhã." Bom... Não foi bem assim.

Na segunda noite Lola SÓ chorou e latiu. Eram choros e latidos muuuuuuito tristes e eu ficava morrendo de dó no meu quarto, quase chorava junto também. Na época, acompanhava vários sites de adestramento e comportamento animal, (recomendo o  DogTimes) eu não poderia de forma alguma ir até lá acalmá-la, pois estaria ensinando que chorando e latindo ela conseguiria o que quisesse de mim.

Dito e feito, na quinta noite em diante, Lola não chorou mais e se acostumou a dormir sozinha.
Hoje em dia, se Lola chora, é por algum motivo sério (ou então porque a prendi na cozinha para aspirar a casa. Lola tem verdadeira paixão pelo aspirador de pó. Nunca entendi isso, mas enfim...)

Já reparei que de manhã bem cedinho, às 7h da manhã, quando dou aula particular na minha casa, Lola chora um pouquinho bem baixinho durante as aulas. Agora eu faço o seguinte, acordo bem mais  cedo e brinco muito! Muito mesmo! Até cansá-la. Ela fica feliz e satisfeita dormindo na caminha dela enquanto dou aula e não tem mais o chororô.
Mas se é algum aluno(a) que ela ama de paixão, ah isso já é outra história...

Dica:
Toda vez que o cachorro chorar por atenção, por mais que seja uma tentação absurda acalentar esse filhotinho tão querido, NÃO VÁ ATÉ O CÃO, pois desde cedo não devemos acostumar o cão com hábitos que serão indesejáveis no futuro. Você só estará ensinando ao filhote que "latindo e chorando você irá conseguir atenção e carinho".
Vai doer quando o cão chorar e você vai querer ir até lá, mas pense que você estará educando seu cão.
Afinal, nada pior do que um cão mal educado chorando e latindo por atenção o tempo todo, não é?

sexta-feira, 21 de março de 2014

A chegada da Lola

Não consegui nem dormir de tanta ansiedade! Finalmente o dia havia chegado e eu iria buscar a Lola!
Meu namorado e eu fomos até Pedra de Guaratiba pela terceira vez, mas desta vez, nós não voltaríamos só nós dois.

Antes de sair de casa preparei tudo:

Lola dormindo em seu primeiro dia em casa
Retirei todas as coisas de um pequeno quartinho nos fundos do apartamento e também de um banheiro, que fica ao lado da área de serviço. Esses locais seriam onde Lola iria ficar! Montei um "banheiro" para a Lola no banheiro e uma caminha no quartinho. Estava tudo "organizado" hehehehe.

Chegando em casa, Lola solta, eu já esperava que ela fosse fazer xixi. Tentei ficar com ela a todo momento, para incentivá-la assim que fizesse xixi, faria muita festa. Mas a bolinha de pelos só queria dormir, dormir e dormir. No momento em que me distraí para pegar uma água... surpresa!  Lola fez xixi em sua cama e foi dormir onde era o seu banheiro!! hehehehehe Tudo bem, ok, isso também poderia acontecer.

1° dia: cama vira banheiro e banheiro cama
Quando ela chegou, eu tinha aquela sensação: "Ai, meus Deus! E agora? O que eu faço?"  Acredito que seja parecido com a sensação de quando mães de primeira viagem têm seus bebês e não sabem muito bem o que fazer com eles quando estão acordados. Enquanto Lola estava acordada eu ficava desesperada atrás dela para ver o que ela ia fazer. Eu não sabia muito bem como agir, o que fazer, a melhor maneira de deixá-la confortável... 

Lola adorava dormir e dormia a maior parte do tempo. Ela era um filhotinho bem calminho e ficava o tempo todo dormindo no meu pé. Ok, isso era realmente muito fofo.

Chegada do cachorro no apartamento:

Quando se decide ter um cachorro em um apartamento e esse cão ainda é filhote, sugiro duas coisas cruciais:

1) Tire férias no primeiro mês de adaptação do cão.
 Quando a Lola chegou eu estava para entrar de férias nos trabalhos. Sou professora e trabalho em três escolas. Na época, trabalhava os três turnos e passei a trabalhar somente no turno matutino, o que me facilitou MUITO na adaptação da Lola. Acredito que seja de extrema importância estar ao lado do cão nesse 1° mês de adaptação. O cão aprenderá comandos muito rapidamente, você criará um vínculo emocional muito forte e também poderá acompanhar tudo o que o cãozinho fizer, repreendendo as coisas erradas e elogiando os comportamentos certos.

2) Delimite espaços na sua casa logo quando o cão chegar
Comprei uma cerca (dessas de pressão) separando a cozinha da sala. Até os 3 meses, quando ela já tinha um controle melhor sobre suas necessidades biológicas, Lola ficou somente na cozinha, área de serviço, quartinho e banheiro dos fundos. No resto da casa, eu só deixava ela ir se eu ficasse o tempo inteirinho ao seu lado, pois o xixi (ou cocô) poderia vir a qualquer hora.
Essa delimitação de espaço também é uma boa, pois ajuda o cão a ir mais depressa até o jornal quando está com vontade de urinar ou defecar. Imagina se o cãozinho ainda filhote, que não consegue se segurar, está no outro lado do apartamento e tem que ir correndo até seu "banheiro" fazer suas necessidades? Claro que o filhotinho irá fazer ali mesmo onde está. Essa tática da delimitação de espaços é realmente muito boa, Lola foi muito rápida ao aprender a usar o banheiro. Nos seus 2 meses e meio ela já ia tranquilamente ao seu banheiro. Mas esse assunto de como ensinar a ir ao banheiro eu conto em outro post. :)



quinta-feira, 20 de março de 2014

Um filhote de Labrador

Quando decidi ter um cachorro no meu apartamento, comecei uma busca por canis sérios no Rio de Janeiro.
Telefonei para todos, procurei saber como os cachorros eram tratados, quais eram as rações que eles davam, quantos cachorros eles tinham, quantas matrizes... enfim! Uma série de perguntas... Até que encontrei o canil Reanfer em Pedra de Guaratiba (São 70km de distância de Niterói). Liguei para a proprietária e conversei com ela durante 1 hora e meia. A conversa foi encantadora, e foi o único canil que me conquistou assim de cara. Mas eu precisava ir lá pra ver, não é? Quando cheguei lá, fiquei impressionada com o local. O canil era maravilhoso e não me restaram dúvidas de que era dali que eu queria um filhote.
A estrutura era impecável e os cachorros ficavam soltos a maior parte do tempo. Era um sítio bem grande.

Lá encontrei duas fêmeas prenhas, a Cristal e a Luka,  ambas de temperamentos diferentes.
A proprietária (Patrícia) me informou que a Cristal era mais curiosa, brincalhona, enquanto a Luka já era mais velha e muito doce e meiga (assim como a Dunya!!!). No primeiro momento, ficaria com um filhotinho da Luka, mas quando eu a vi, fiquei impressionada. Ela era a maior fêmea prenha que já vi em toda minha vida! Parecia que tinham uns 20 filhotes dentro da barriguinha dela!! Já a Cristal interagiu mais comigo, brincou, cocei sua barriga... Acabei me identificando mais com  Cristal, mas aguardei para ver os filhotes.

Tamanho: Minha intenção inicial era ter um labrador fêmea e que não fosse muito grande, mas "Como saber se um filhotinho será pequeno ou grande?" Bom, podemos ter uma ideia conhecendo os pais do filhote. A Luka era enorme, a Cristal tinha um porte médio e o pai das ninhadas das duas, um cachorro chamado Jonny, tinha um porte médio/grande para um labrador. Acho que eu  tinha mais chances com a Crital né?
Acompanhei as gestações das cadelas e assim que os filhotinhos nasceram, me ligaram do canil para dizer que a partir de 20 dias eu poderia ir lá vê-los. Quando fui lá, não me deixaram tocar nos filhotinhos (gente, nem sabia disso, mas as fêmeas podem rejeitar os filhotinhos se sentirem cheiros que não são familiares).
Quando vi as fêmeas da ninhada.... Gente.... As filhotinhas da Luka eram GIGANTESCAS! Era algo tipo o triplo do tamanho da Lola, que tinha a mesma idade. Aqui vai uma foto das ninhadas para vocês verem que não estou exagerando quando falo do tamanho dos filhotinhos da Luka.

Quando vi a Lola na mão do Geraldo (marido da Patrícia)  eu sabia que era aquela coisinha fofa que seria minha "filha". Ela era a menorzinha, parecia ser a coisa mais meiga do mundo!! Ela tinha olhinhos meio assustados, não sabia o que estava acontecendo e por que tiraram ela de perto da mãe. Ela era uma das filhotinhas da Cristal.
Lola escolhida, o canil me mandava sempre fotos da Lola para  acompanhar o seu crescimento, aqui vão duas:

 Aqui a Lola já tinha 30 dias de vida. Bem pequenininha ainda... E em comparação com seus irmãos e colegas (da ninhada da Luka) a Lola ainda era bem pequenina.

Temperamento: Todos pensam que Labradores são malucos, loucos, desvairados e hiperativos. Para alguns isso é verdade, mas se observarmos os pais, o filhote e também a ninhada, podemos constatar alguns traços que se desenvolverão mais no futuro.
A Lola sempre foi curiosa e "fuxiqueira" hehehehehe. A Patrícia já havia me dito que a Cristal era muito curiosa e mais brincalhona e elétrica do que a Luka, que era paradona, calma e meiga (isso me lembra muito a Dunya hehehehe). Desde que a Lola nasceu, quando eu ligava para o canil para perguntar da Lola, sempre me diziam que ela era a mais "fuxiqueira" da ninhada. Se fosse a hora de dormir e alguém abrisse alguma porta, Lola era a única que  levantava as orelhas para ver o que estava acontecendo de diferente. Esse era um traço observado na infância que se intensificou agora. Qualquer coisa que caia, se mexa ou faça barulho, não importa o que a Lola esteja fazendo, ela para pra procurar o que está acontecendo.
Dica: Então, quando for procurar por um canil, escolha um de confiança, visite o local de onde seu filhotinho veio, peça para ver os pais e saber como são. As características dos pais muitas vezes acompanham o filhote também. Nunca escolha um filhote de pessoas que fazem reproduções sem nenhum critério, onde as matrizes são judiadas e têm ninhadas de cio em cio.
Os canis sérios se preocupam com a raça com que trabalham, não fazem criações indevidas, como irmão com irmã,  em busca de obter somente o lucro em detrimento do bem estar dos cães e dos filhotes. Se você não tem uma raça específica em mente como eu tinha, adote! Há muitos cachorros abandonados por pessoas sem coração algum. Há vários centros de adoção espalhados pelas cidades que fazem trabalhos maravilhosos pelos cães.
Bom, acho que por hoje é só né? Nossa, eu falo muito! hehehehehehe


Lambeijocas da Lola para vocês!

A paixão pela raça Labrador

Antes de mais nada seria interessante abordar um pouco minha paixão pelos labradores. Gosto muito de cachorros, mas na minha opinião, não existe raça mais companheira, confiável, leal do que os Labradores.

No post anterior já havia dito sobre minha vontade de criança  de ter cachorros e a não aceitação por parte de meus pais. Pois bem, nos meus 15 anos, meu pai comprou uma casa de campo e na segunda vez que fomos a casa, achamos um filhotinho perdido andando pelas redondezas. Mas é claro que peguei o cachorro! E, claro, mais uma vez, tentei implorar para ficar com o filhotinho em nossa casa, não na casa de campo. Nomeamos o filhotinho de Thor e mais tarde descobrimos que era um mestiço de fila brasileiro com labrador. Thor havia fugido de uma das casas da vizinhança e quando fomos devolvê-lo, nos deixaram ficar com ele. Algum tempo depois, ganhei de um grande amigo de meu pai uma filhotinha de labrador, Dunya. E aí que começa a minha história com os Labradores. 

Dunya e Thor viraram grandes amigos, sempre brincalhões, correndo no quintal mas o Thor, por vezes, era bastante violento com quem não era da família. Por diversas vezes tentou avançar em meus tios e até mesmo minha avó! Conosco, Thor era um amor, sempre brincalhão e malandro.
Eu aos 15 anos com Thor à esquerda e Dunya à direita.




Dunya era o oposto. Doce, meiga, uma manteiga de cachorro. Qualquer um que passasse perto dela, era o momento certo para mostrar sua barriga e esperar por um carinho. 
Nesse período, morei um tempo fora do país e meus pais só me mandavam fotos dos cachorros e também o desenvolvimento deles. Quando já estava por retornar, minha mãe me avisou que Dunya estava prenha e ficaríamos com um filhotinho :) Claro, na mesma hora já pensei em colocar meus poderes de argumentação, convencimento e também de persuasão em prática, para tentar ficar com um filhotinho na nossa casa.
Dunya e Teddy

Quando retornei ao Brasil os filhotinhos já tinham nascido e me apaixonei por um em especial, o Teddy. Ele era o mais quietinho, antissocial e triste da ninhada. Todos me falavam para pegar o maior e mais esperto, mas não! Eu queria "aquele quietinho dali!". Teddy ficou conosco e ele, também muito doce, conquistou a todos. Teddy era um pouco mais agitado que a Dunya mas ainda assim tinha aquele típico temperamento do Labrador. 

Eu só ia 1 vez por semana visitar os cachorros e a cada ida, era uma festa cheia de baba, pulo e pelos! Antes que digam algo, temos um caseiro de extrema confiança e respeito. É uma pessoa de um caráter excepcional e só confio meus cachorros a ele, a mais ninguém. Não sei o que faria se ele lá não estivesse. Ele mora ao lado de nossa casa com a sua família. Os cachorros têm contato diário com a esposa dele e seus filhos que são crianças muito amáveis. Definitivamente não deixaria meus cachorros sozinhos, se assim fosse, preferia não tê-los.

Pois bem. Em 2010 me formei e vim morar em Niterói. Após 4 anos de saudades eternas de minha família, amigos e meus 4 cachorros (em 2010 nasceu Bob, filho de Dunya e Thor), após pensar e pensar, decidi ter meu labrador na minha casa (que é um apartamento).
 Dunya, Teddy e Bob

Li muitos sites nacionais e estrangeiros sobre a raça (a grande maioria de sites sobre Labradores está em inglês e muitas das informações de páginas nacionais são traduzidas de lá). Por um momento quase me desviei de meu objetivo inicial, e fui atrás de um Bulldog inglês (mas é uma graça mesmo). Iria adotar um de uma colega de trabalho, que iria se mudar e não poderia ficar com o cachorro, mas acabou que a menina desistiu da adoção. Voltei ao meu foco "labradorístico" inicial hehehehe.
Para resolver minhas questões pessoais de criar ou não a raça em um apartamento, encontrei muitos relatos de  criadores, veterinários e "pais e mães" de labradores.  Minha conclusão dessa pesquisa foi que era possível, mas era de fato um desafio. Ouvi de muitos, aliás, quase todos, que eu desistiria, que era impossível, que era uma maldade com o animal. Ora, maldade seria se eu deixasse o cachorro o dia inteiro trancado em um apartamento (ou um canil, ou até mesmo um quintal minúsculo para aqueles que moral em casa) sem uma rotina de exercícios e isso é válido até para os pequeninos  Poodles e Pinschers!

Confesso que tenho uma rotina espartana com exercícios, brincadeiras, alimentação em horários certos, retirada diária dos pelos mortos além de treinos de comandos. Fora a limpeza diária da casa que é o triplo de uma casa sem um labrador, mas esses são assuntos para outros posts.
Agora deixo duas perguntas para finalizar o post: o que é melhor para o animal, já que cães são seres extremamente sociáveis (ainda mais Labradores), ficar em um apartamento, tendo contato diário com o dono, ou ficar em uma casa, com um quintal um dia inteiro sozinho, vendo o dono somente na hora da  alimentação? Será que a pessoa ter ou não um quintal é o único fator na hora de cuidar bem de um cão?



quarta-feira, 19 de março de 2014

Sim, é possível criar um labrador em um apartamento!


Desde pequena meu grande sonho sempre foi ter um cachorro, e repetia insistentemente que “…quando morar sozinha, vou ter um cachorro!”. Meus pais alegavam inúmeros motivos para não termos um cão: minhas alergias, a sujeira que o cachorro faria, que eu não cuidaria, e por fim,  minha asma crônica. Nunca desisti deste sonho, mas confesso que demorei um tempo até realizá-lo.
Em 2013, no meu aniversário de 25 anos, após 4 anos morando longe de meus pais, resolvi que era hora de finalmente realizar o meu sonho e ter um labrador em minha companhia. Sabia que seria um desafio, mas nada me abalaria.
A ideia inicial deste blog é relatar a incrível aventura que embarquei de criar um labrador em um apartamento, das mais difíceis, às mais prazerosas.
Hoje Lola tem 10 meses de muita alegria, não come mais móveis, sabe alguns comandos e faz xixi e cocô somente no jornal. Tudo isso aprendido com muita persistência e amor!
Pretendo mostrar que, sim, é possível criar um labrador em um apartamento, desde que esteja ciente de que sua vida irá mudar substancialmente.
 Dedico este blog a todos as pessoas que desejam ter um labrador em um apartamento e buscam respostas, até aqueles que acham que não é possível ter um cão ativo em um espaço limitado.